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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Amor na Mesa de Bilhar


Na “Sinuca Brasileira”, as partidas são disputadas por dois ou mais jogadores. Ao todo são utilizadas oito bolas sendo uma branca e sete coloridas que valem os seguintes pontos: vermelha 1, amarela 2, verde 3, marrom 4, azul 5, rosa 6 e preta 7. A bola branca é a “tacadeira”. A bola de menor valor em jogo é a “bola da vez” e o restante são as “bolas coloridas”. O objetivo do jogo é encaçapar as bolas da vez e coloridas em uma sequencia crescente.
O jogo pode terminar de três formas:
- quando a bola 7 for encaçapada com vantagem no placar ou convertida a bola 6 com diferença superior a 7 pontos favoráveis;
- quando um dos jogadores reconhecer a derrota na partida;
- quando a diferença de pontos entre os jogadores atingir valores maiores que 46 pontos com a bola 5 sendo a bola da vez, 27 pontos com a bola 6 sendo a da vez ou 7 pontos com a bola 7 sendo a da vez.
Além das regras oficiais de Bilhar e Sinuca existem as regras populares, como as sinuquinhas mata-mata, par e ímpar e snooker bicolor. 

Enfim, escolhemos jogar "par e ímpar". Isso ocorreu quando eu estava acompanhado da Rosângela (nome fictício) que era minha namorada na época. 
Aquele ambiente era unissex e sempre estava lotado de casais jovens. Inclusive fiquei sabendo que algumas mulheres acabaram se profissionalizando no jogo de bilhar. É o caso da Daniela (nome fictício) que virou assídua frequentadora do local e posteriormente passou a dar aulas para os principiantes. Nas vezes que eu fui lá para brincar com a Rosângela, a gente parava para ver a Daniela jogar. Dava gosto de vê-la competir. Ela ganhou várias competições internas. Logo, ficamos amigos da Daniela. Ela chegou a ser convidada para um trabalho no exterior. Mas ela recusou. Contou que teria que trabalhar num mixto de cassino com boate, um ambiente pesado e considerado perigoso.

A Daniela era casada. Junto com o marido, eles formavam um casal liberal apesar de toda a discrição que eles se apresentavam. 
As aventuras intimas que a Daniela revelava para a Rosângela, despertavam a curiosidade da minha namorada. Um dia, a Rosângela me confidenciou que sentia atração pela Daniela. Eu nem me assustei, pois antes de namorarmos, a Rosângela já havia me declarado que era bi e que também gostava de mulheres. Imaginei que um dia poderia rolar alguma coisa nesse sentido. Assim que a Daniela tomou esse conhecimento, ela nos convidou para jantar em sua casa. Ela explicou que não rolaria nada que não quiséssemos fazer. 
Eu e a Rosângela aceitamos o convite. Fomos num sábado a noite. 

A casa da Daniela não era mansão, mas tinha uma sala enorme. 
No centro da sala havia uma mesa de bilhar, onde brincamos muito.

Conheço muitos casais que de vez em quando, brincam de bilhar para sair da rotina.  
Aqui em São Paulo, espalhados pela cidade, existem muitas opções de ambientes unissex para jogar bilhar. Particularmente, eu acho esse jogo interessante, pois ajuda a descontrair e serve para relaxar. Dependendo do ambiente também pode ser agradável para paquerar.

Adaptação: Marco Okuma para o Blog de MAOSECRETS
Contato sobre contos: mao_secrets@ymail.com
Arquivo: Grupo MAOSECRETS

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