Virei muitas madrugadas na disco do
Plaza. Na época que eu frequentava, as músicas eletrônicas faziam
sucesso. Mas, o legal era a variedade eclética do som que rolava
naquele ambiente. Tinha de tudo, desde músicas românticas até o
que há de mais pesado do metal.
Eu sempre ia com o mesmo grupinho de
amigos que acabava se encontrando com outros conhecidos.
Lembro nitidamente do dia em que o MC
Dalton lançou aquela mixagem “Melô da Cidade” na estréia do
baile “Black & Pink Night” (noite em preto e rosa), onde o público que comparecia vestindo roupa preta, roupa rosa ou com a combinação dessas cores, ganhavam descontos no valor da entrada e ainda participavam dos sorteios.
O “Rod's” girava
sob as luzes que refletiam no chão da pista. O piso de mármore
brilhava e o DJ Beto gritava do alto da cabine.
Eu chapei junto com as
minhas amigas, misturando vodka com limonada.
Fiquei meio tonto e não demorou muito para eu sair dali. Fui
para o lado de fora, pois precisava sentir um vento no rosto.
O estacionamento estava lotado de motos
e carros. Fui caminhando e deixando para trás o som daquele evento. Somente quando parei na praça que eu percebi a presença de duas amigas que me seguiram até lá, a Valquíria e a Lúcia.
Elas eram como duas irmãs para mim. Os outros amigos se incomodavam com a nossa amizade, onde ninguém pega ninguém. Eu admito que elas eram lindas, mas o que nasceu para ser amizade para mim morreria em amizade.
Até hoje, os demais amigos não acreditam na nossa história.
A Val era a mais nova, mas era também a que tinha o temperamento mais descolado. Ela era a mais extrovertida da turma, enquanto que a Lúcia era a mais tímida. O ponto em comum delas, era o companheirismo, pois sempre estavam próximas quando a gente precisava.
Naquele momento a presença delas veio em boa hora, pois eu não estava legal.
Depois de pouca conversa, elas resolveram me levar para o apartamento da Val que estava livre com a ausência dos pais dela que viajavam.
Fomos os três no carro da Lúcia. As duas na frente e eu deitado no banco de trás. Não cheguei a dormir, mas também não conseguia acompanhar o diálogo delas. Chegando lá, a Lú estacionou o carro em frente do prédio que a Val morava. Subimos juntos para o apê.
Na sala, pedi um pouco de água. A Val mandou ligar a TV e foi para a cozinha.
O efeito da tontura foi passando e eu falei que iria embora, mas elas não deixaram. Diziam que seria melhor eu ficar por lá e voltar no dia seguinte.
Aceitei e acabamos virando a madrugada na boa. No meio daquele bate papo, surgiu a idéia de criar um evento particular que chamamos de "Pink Day". Esse nome a gente copiou da balada do Plaza. Combinamos que alugaríamos um apê na praia para convidar os amigos mais íntimos e poder fazer uma festa privê.
Deu certo ! Todos os convidados e convidadas toparam em rachar as despesas.
Foram quatro casais de amigos e mais cinco pessoas solteiras.
Realizamos uma das melhores festas que eu já presenciei.
Texto de Marco A Okuma para o Blog MAOSECRETS
maosecrets2012@gmail.com
Nota: Esse texto é um resumo do relato "Pink Day".
O relato original e na íntegra foi postado nos aquivos do Grupo MAOSECRETS.
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